Comparativo de indicadores e computação natural como alternativa para prospecção de patentes em nanociências
DOI:
https://doi.org/10.7198/geintec.v8i3.1269Keywords:
nanoscience, nanotechnology, nanobiotechnology, nanomaterials, patent, natural computing.Abstract
Os ativos intangíveis são aqueles que garantem diferenciação e retornos econômicos exponenciais no mundo empresarial. Nesse cenário as organizações líderes têm como prioridade o foco em suas estratégias competitivas e de sustentabilidade no sentido de alinhar e otimizar a aplicação dos direitos de propriedade intelectual para conquista de mercados cada vez mais promissores. Tal realidade vem de encontro a vários aspectos, sobretudo os de soberania nacional bem como os de estabelecimento de barreiras tecnológicas. Para avaliar este problema, basta observar o crescente número de patentes depositadas no Brasil por grupos internacionais nas áreas de nanociências, quais sejam: nanotecnologia, nanobiotecnologia, nanomateriais, MEMS, NEMS, nanofluidos, nanoagro e nanoeletroquímico para conversão e armazenamento de energia. Esses indicadores são trilhas que apresentam os nexos entre os fenômenos científicos, tecnológicos, econômicos, sociais, políticos e culturais sobre uma “realidade” que pretendem representar ou emular. Ou seja, os titulares das patentes supracitadas são não-residentes que estão a “dominar” o mercado nacional diante de nossos olhos e, assim sendo, políticas públicas devem ser criadas no sentido de corrigir esta distorção. O presente trabalho apresenta uma reflexão sobre o tema em tela e destina-se a ser um roteiro inicial e exemplificativo (não exaustivo) para elaboração de políticas de inovação e salvaguarda de conhecimentos sensíveis, bem como uma proposta para o desenvolvimento de um sistema informacional de apoio da decisão, por meio da computação natural, para análise, modelagem e uso estratégico de indicadores de patentes em nanociências.
References
CASTRO, Leandro Nunes de. Computação Natural – Uma jornada ilustrada. Editora Livraria da Física: São Paulo, 2010, 266 páginas.
COMISSÃO EUROPEIA. Comunicado de imprensa: O que são nanomateriais? Comissão Europeia abre novos caminhos com uma definição comum, 2011. Disponível em:
http://europa.eu/rapid/pressReleasesAction.do?reference=IP/11/1202&format=HTML&aged=0&language=PT&guiLanguage=en. Acesso em 20/03/2012.
CÔRTES, Sérgio da Costa; PORCARO, Rosa Maria; LIFSCHITZ, Sérgio. Mineração de Dados - Funcionalidades, Técnicas e Abordagens (Artigo). Rio de Janeiro, 2002. Disponível em: ftp://obaluae.inf.puc-rio.br/pub/docs/techreports/02_10_cortes.pdf. Acesso em: 25-03-2009.
HOSS, Osni; ROJO, Cláudio Antonio; GRAPEGGIA, Mariana. Gestão de ativos intangíveis: da mensuração à competitividade por cenários. São Paulo: Atlas, 2010.
FONSECA, Fernando José. Da nanotecnologia à eletrônica molecular. 2010. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABF8AAA/nanotecnologia-a-eletronica-molecular#. Acesso em: 12-02-2011.
INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Pedidos de patentes sobre nanotecnologia, nanobiotecnologia, nanomateriais, MENS, NEMS e nanofluidos, nanomateriais eletroquímicos e nanoagricultura. Rio de Janeiro, 2009a, alerta tecnológico; 2009b, alerta tecnológico n°. 11; 2010a, alerta tecnológico n°. 20; 2010b, alerta tecnológico n°. 29; 2011a, alerta tecnológico n°. 40; 2011b, alerta tecnológico n°. 51; 2010c, alerta tecnológico n°. 18; 2010d, alerta tecnológico n°. 27; 2011c, alerta tecnológico n°. 38; 2011d, alerta tecnológico n°. 49; 2012a, alerta tecnológico n°. 60; 2012b, alerta tecnológico nº 63; 2012c, alerta tecnológico nº 65 e 2012d, alerta tecnológico nº 64. Disponível em: http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/informacao/alertas-tecnologicos e http://www.inpi.gov.br/alertas-anteriores.zip. Acesso em: 14-04-2013.
INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Cenário Mundial do Patenteamento em Nanobiotecnologia de 2000 a 2008. Rio de Janeiro, 2012b. Disponível em: http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/informacao/arquivos/nanobiotecnologia_estudo_verso_final.pdf. Acesso em: 10-10-2013.
JOACHIM, Christian; PLÉVERT, Laurence. Nanociências: A Revolução do Invisível. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. Disponível em (resumo): http://zahar2.tempsite.ws/doc/t1244.pdf. Acesso em: 20-08-2010.
KONDO, E. K. Desenvolvendo indicadores estratégicos em ciência e tecnologia: as principais questões. Ciência da Informação, Brasília, DF, v.27, n. 2, p. 128-133, maio/ago, 1998. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ci/v27n2/2729804.pdf e http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/793/823. Acesso em: 21-04-2012.
MARTINS, Paulo Roberto. Nanotecnologia, sociedade e meio ambiente. São Paulo: Xamã, 2005. Disponível em: http://www.ghente.org/publicacoes/nanotecnologia_sociedade_meio_ambiente_II.pdf e http://nanotecnologiadoavesso.org/sites/default/files/LIVRO%20III%20SEMINANOSOMA.pdf. Acesso em: 11-02-2012.
NORDBERG, Ana Rita Nogueira de Sousa Branquinho. Nanotechnology Patents in Europe: Patentability Exclusions and Exceptions. 2009. 156 f. Dissertação (Mestrado em Direito)-Faculty of Law, Stockholm University, Stockholm, 2009. Disponível em: http://www.juridicum.su.se/juruppsatser/2010/ht_2010_Ana_Rita_Nogueira_de_Sousa_Branquinho_Nordberg.pdf. Acesso em: 15-05-2011.
OCDE. ORGANIZAÇÃO DE COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. CE-Eurostat. Manual de Oslo: Princípios Básicos Propuestos para La Recopilación de Dados Sobre Innovación Tecnológica. In: MARTINEZ, Eduardo; ALBORNOZ, Mário. Indicadores de Ciencia y Tecnología: estado del art y perspectivas. Caracas, Venezuela: Nueva Sociedad. UNESCO, 1998, p. 159.
OCDE. ORGANIZAÇÃO DE COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Manual Frascati: Medição de Atividades Cientificas e Tecnológicas. João Pessoa: CNPq – IBICT. 1978. 150p (Cadernos de Informação em Ciência e Tecnologia, n.2).
OCDE. ORGANIZAÇÃO DE COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. OECD Patent Statistics Manual, França: s.ed., 2009. 162p. ISBN 978-92-64-05412-7.
PASCHOALINO, Matheus P; Marcone, Glauciene P. S; Jardim, Wilson F. Os nanomateriais e a questão ambiental. Quim. Nova, Vol. 33, No. 2, 421-430, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/qn/v33n2/33.pdf. Acesso em: 12-06-2012.
SAVIOTTI, Pier Paolo. The Knowledge-base of the firm in Biotechnology Based Sector: Properties and Performance. Revista Brasileira de Inovação, FINEP. Brasil, 2004. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/47674433_The_Knowledge-Base_of_the_Firm_in_Biotechnology_Based_Sectors_Properties_and_Performance. Acesso em: 10-11-2013.
SCHELLEKENS, Maurice. Patenting Nanotechnology in Europe: Making a Good Start? An Analysis of Issues in Law and Regulation. The Journal of World Intellectual Property (2010), vol. 13, no. 1, pp. 47–76. Disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1747-1796.2009.00388.x/abstract. Acesso em: 16-09-2012.
SIMON, Françoise; KOTLER, Philip. A construção de Biomarcas Globais – Levando a Biotecnologia ao mercado. Trad. Bazán Tecnologia e Linguística. Porto Alegre: Bookman, 2004. Disponível em: https://lestutur.firebaseapp.com/44/A-Constru%C3%A7%C3%A3o-de-Biomarcas-Globais-Levando-a-Biotecnologia-ao-Mercado.pdf. Acesso em: 17-09-2012.
TAN, Pang-Ning; STEINBACH, Michael; KUMAR, Vipin. Introdução ao DATAMINING - Mineração de Dados. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2009.
VITORINO, Alex; ALVARENGA, Fabíola de Oliveira; MENEGHIN, Rogério Almeida. Sistema Informacional para Modelagem de Indicadores de Patentes em Nanotecnologia. In: III ENCONTRO ACADÊMICO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL, INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO, 2010, Rio de Janeiro. Anais do III ENAPID: Rio de Janeiro, 2010, p. 106-108. Disponível em: http://www.i7h.com.br/arquivos/III_ENAPID_2010_PREMIO.pdf. Acesso em: 01-03-2014.
WIPO. WORLD INTELLECTUAL PROPERTY ORGANIZATION. World Intellectual Property Indicators, 2009 Edition. Disponível em: http://www.wipo.int/freepublications/en/intproperty/941/wipo_pub_941.pdf. Acesso em: 20-03-2012.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na Revista GEINTEC, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Revista GEINTEC, que está autorizada a publicá-lo em meio impresso, digital, ou outro existente, sem retribuição financeira para os autores. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
Copyright: O termo de originalidade deve ser preenchido e submetido em documentos suplementares. Clique aqui para fazer o downloado do MODELO DO TERMO.